segunda-feira, 31 de março de 2008

Quando casas?

(obrigada Crest pelo prémio... adorei! nunca pensei que inspira-se alguém...)



Tenho 24 anos, namoro há 9 e não... não é promessa, como muitos dizem!!


Basta proferir este dois factos para a pergunta surgir: "Quando casas?" ou então, melhor: "Porque não casas?". Sei perfeitamente a resposta para esta pergunta mas, acho-a tão entediante que me limito a gozar um bocadinho com a situação, então respondo com pesar: "Ai! Eu queria tanto! Ele é que não quer! Sabe como são os homens sempre a fugir do compromisso...". Podia perder tempo a responder-lhes a verdade mas, isso obrigava-me a mais uma hora de discussão sobre os fins do ser humano, com pessoas com quem não quero perder tempo...


A verdade é que me irrita que me façam essas perguntas, primeiro porque as pessoas fazem-nas muitas vezes com ideias preconcebidas. Querem saber se, sou eu ou ele, que não está a 100% na relação, qual de nós têm medo de compromisso e para finalizar fazem a sua análise como quem cozinha fast food. É um ver se te avias a dizer: "Oh menina ponha-se a pau, qualquer dia têm uma surpresa... namoros grandes não dão bom resultado... ele com a anilha estava mais seguro!". Deliro com estas frases!


Não casamos porque não queremos!! Não queremos nada que nos prenda a estar no Tugal... não queremos empréstimos para pagar, não queremos discussões sobre cuecas, meias, escovas dos dentes e pelos na banheira... Queremos disponibilidade para largar tudo e sair daqui os dois juntos, sem dramas nem dívidas. Somos felizes assim, sem sonho burguês da casa, dos filhos e das contas para pagar com o sonho dos 8 dias de férias no Algarve na gaveta.


Assim temos o melhor de dois mundos.... casa dos pais, contas pagas, saídas e jantaradas, viagens iguaizinhas às que sonhamos , défice de discussões sobre o dia-a-dia, espaço para cada um...


Agora digam-me, qual é o problema de gostarmos de viver assim? Porque é que as pessoas vêem isto com tanta desconfiança? Porque necessitam sempre de fazer uma longa metragem psicológica por trás de tudo isto?


É assim tão complicado perceber que somos felizes assim... não há medos de compromisso, não há insegurança, apenas temos vontade de manter a qualidade de vida e a liberdade que temos, sem pressas nem pressões.


Fico mesmo incomodada quando explico isto às pessoas e elas continuam a julgar a minha relação pelos critérios delas... é assim tão difícil perceber que nem todas as mulheres querem as mesmas coisas?

terça-feira, 18 de março de 2008

Adoptar um animal

Adoptar um animal não é tão fácil como à partida pode parecer.

Quando perdi a minha cadela por uma decisão minha, tomada de uma forma responsável, altruísta e ponderada, senti um enorme vazio que ninguém pode preencher por mais boa vontade que tenha. Os cães dos meus amigos e das outras pessoas não me impressionam porque o que sinto realmente falta é do meu cão!

Como ferida de cão se cura com pelo de cão, ultrapassei a sensação de que poderia estar a substituí-la e decidi adoptar outro. Optei por me manter dentro da mesma raça. Muitos de vocês não estão familiarizados com o Galgo Espanhol mas, posso garantir-vos que se tratam de cães "diferentes". Estou a falar de umas das raças que sofre as maiores atrocidades que um ser humano pode fazer a um animal. Basta uma pequena busca no google para se encontrar um quantidade enorme de instituições que se dedica exclusivamente à protecção dos Galgos.

Deixo-vos dois links:





Decidida a adoptar um galgo, dirigi-me à Sociedade Protectora dos Animais do Porto onde, já tinha a muito custo, adoptado a minha cadela. Fui recebida com sete pedras na mão, o que reforçou a ideia de que algo de estranho se passa. Será que a ideia é não deixar sair de lá os cães? De que é que estamos a falar? De uma instituição de visa ajudar os animais ou que tira algum tipo de "vantagem" em mante-los lá?

Como não sou saco de boxe e não admito ser tratada daquela maneira, ainda por cima, quando vou cheia de boas intenções, deixei a SPA de lado. Voltei-me para "nuestros hermanos". Entrei em contacto com diversas instituições por forma a conseguir trazer um galgo reformado das corridas para Portugal. Vi-me a braços com um processo ainda mais complicado mas, neste caso, as dificuldades eram justificadas. Exigiram ver a minha casa, uma declaração da veterinária que costumava tratar os meus cães declarando que era uma boa dona, para além da resposta a um enorme questionário.

Concordo com todas estas exigências principalmente porque neste caso o que lhes interessa é o bem estar de um animal que, já passou por todo o tipo de crueldades e abusos.

Finalmente, estou em fase final de adopção e apresento-vos a minha nova companhia:




Chama-se Tere, têm 3 anos e está reformada das corridas em que entrava em Barcelona.

Se algum de vocês quiser ajuda para adoptar um galgo ou quiser saber uma maneira de ajudar, por favor enviem-me um mail para franciscacorreia@hotmail.com

terça-feira, 11 de março de 2008

Tenho tantas saudades...

Podia dizer neste texto tantas coisas mas deixo-as para mim...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Work hard, play hard...

Estes dias tenho estado a trabalhar num encontro de organizadores de eventos internacionais e patrocinadores. Num dos discursos sobre o "turismo de luxo", o orador dizia que os turistas de luxo tinham como lema: "Work hard, play hard." Pensei logo, este só pode ser o meu lema de vida! Estes dias tenho trabalhado como uma louca para poder seguir noutra viagem...
Enquanto um inglês discursava sobre a organização das corridas de Fórmula 1, eu pensava que o slogan era perfeito para mim, no entanto, faltava alguma coisa... estava incompleto... para mim tinha de ser mais do género:

Work hard but play even harder!!